Este livro fala de traidores. Mais concretamente de traidores portugueses que viveram entre o ano de 139 a.C. e o ano de 1917. Homens que foram acusados de traição pelos poderes legítimos e, como tal, foram (eventualmente) julgados. Mas isto é só metade da história. Se seguíssemos com rigor este princípio, homens tidos hoje como o paradigma da traição – Miguel de Vasconcelos, por exemplo – não poderiam ser analisados neste livro, enquanto outros, vistos hoje como heróis nacionais – o Mestre de Avis, D. Nuno Álvares Pereira ou João IV –, seriam considerados traidores. Encontram-se aqui homens de bem, oportunistas, homens de convicções, malandros, homens de fé, pulhas. Todos traíram ou foram acusados de trair (justa ou injustamente). Não são todos farinha do mesmo saco, apesar de estarem todos aqui no mesmo saco. Todos têm histórias algo trágicas e, por vezes, até, algo cómicas, todas garante de uma leitura deleitada.
Este livro fala de traidores. Mais concretamente de traidores portugueses que viveram entre o ano de 139 a.C. e o ano de 1917. Homens que foram acusados de traição pelos poderes legítimos e, como tal, foram (eventualmente) julgados. Mas isto é só metade da história. Se seguíssemos com rigor este princípio, homens tidos hoje como o paradigma da traição – Miguel de Vasconcelos, por exemplo – não poderiam ser analisados neste livro, enquanto outros, vistos hoje como heróis nacionais – o Mestre de Avis, D. Nuno Álvares Pereira ou João IV –, seriam considerados traidores. Encontram-se aqui homens de bem, oportunistas, homens de convicções, malandros, homens de fé, pulhas. Todos traíram ou foram acusados de trair (justa ou injustamente). Não são todos farinha do mesmo saco, apesar de estarem todos aqui no mesmo saco. Todos têm histórias algo trágicas e, por vezes, até, algo cómicas, todas garante de uma leitura deleitada.