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O naufrágio das civilizações

LT013197
2020
Amin Maalouf

Editora Marcador
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€11
Mais detalhes
  • Ano
  • 2020
  • Código
  • LT013197
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 15,00 x 23,00 x
  • Nº Páginas
  • 238

Descrição

Quando os espetaculares avanços tecnológicos dos nossos dias nos facilitaram o acesso ao conhecimento como nunca antes, quando vivemos mais e melhor, quando o terceiro mundo se desenvolve... Quando, pela primeira vez, se poderia conduzir a humanidade a uma era de liberdade e progresso, o mundo parece seguir na direção oposta, rumo à destruição de tudo o que foi alcançado. Como chegámos aqui?

Há alguns anos, Amin Maalouf disse que as nossas civilizações estão esgotadas e forneceu os motivos: desconfiança em relação ao Outro, xenofobia, intolerância política e religiosa, populismo, individualismo e a insularidade do nacionalismo, racismo. Hoje em dia fala diretamente de naufrágio iminente. Não há desejo de um passado melhor nas suas palavras, ele está apenas preocupado com o futuro desta era desconcertante, o futuro das novas gerações, que possa desaparecer o que deu sentido à aventura humana.

Tão-pouco se deixa levar pelo pessimismo ou prega o desânimo, apenas faz um apelo lúcido à responsabilidade coletiva, deixando a porta da esperança entreaberta para o mundo se reorientar, pois como escreveu: «Melhor enganar-se na esperança do que acertar no desespero». A América, embora ainda seja a única superpotência, está a perder toda a credibilidade moral. A Europa, que ofereceu ao seu povo e ao resto da humanidade o projeto mais ambicioso e mais reconfortante do nosso tempo, está a fragmentar-se. O mundo árabe-muçulmano atravessa uma profunda crise que mergulha o seu povo no desespero e tem repercussões calamitosas em todo o mundo. Grandes nações emergentes ou renascentes, como a China, a Índia ou a Rússia estão a surgir no cenário mundial num ambiente deletério, onde reina o cada um por si e a lei do mais forte. Uma nova corrida ao armamento parece inevitável. Sem mencionar as sérias ameaças (clima, meio ambiente, saúde) que estão a pesar no planeta e que só poderíamos enfrentar com uma solidariedade global que precisamente nos falta.

Há mais de meio século que o autor observa o mundo e o percorre. Estava em Saigão no final da Guerra do Vietname, em Teerão durante o advento da República Islâmica. Neste livro poderoso e abrangente, faz de espectador engajado e pensador, misturando histórias e reflexões, às vezes contando grandes eventos de que foi uma das poucas testemunhas oculares, e depois elevando-se ao papel de historiador acima da sua própria experiência para nos explicar por que sucessivos desvios a humanidade passou para se encontrar assim no limiar do naufrágio.

O naufrágio das civilizações

€11

LT013197
2020
Amin Maalouf
Editora Marcador
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 2020
  • Código
  • LT013197
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 15,00 x 23,00 x
  • Nº Páginas
  • 238
Descrição

Quando os espetaculares avanços tecnológicos dos nossos dias nos facilitaram o acesso ao conhecimento como nunca antes, quando vivemos mais e melhor, quando o terceiro mundo se desenvolve... Quando, pela primeira vez, se poderia conduzir a humanidade a uma era de liberdade e progresso, o mundo parece seguir na direção oposta, rumo à destruição de tudo o que foi alcançado. Como chegámos aqui?

Há alguns anos, Amin Maalouf disse que as nossas civilizações estão esgotadas e forneceu os motivos: desconfiança em relação ao Outro, xenofobia, intolerância política e religiosa, populismo, individualismo e a insularidade do nacionalismo, racismo. Hoje em dia fala diretamente de naufrágio iminente. Não há desejo de um passado melhor nas suas palavras, ele está apenas preocupado com o futuro desta era desconcertante, o futuro das novas gerações, que possa desaparecer o que deu sentido à aventura humana.

Tão-pouco se deixa levar pelo pessimismo ou prega o desânimo, apenas faz um apelo lúcido à responsabilidade coletiva, deixando a porta da esperança entreaberta para o mundo se reorientar, pois como escreveu: «Melhor enganar-se na esperança do que acertar no desespero». A América, embora ainda seja a única superpotência, está a perder toda a credibilidade moral. A Europa, que ofereceu ao seu povo e ao resto da humanidade o projeto mais ambicioso e mais reconfortante do nosso tempo, está a fragmentar-se. O mundo árabe-muçulmano atravessa uma profunda crise que mergulha o seu povo no desespero e tem repercussões calamitosas em todo o mundo. Grandes nações emergentes ou renascentes, como a China, a Índia ou a Rússia estão a surgir no cenário mundial num ambiente deletério, onde reina o cada um por si e a lei do mais forte. Uma nova corrida ao armamento parece inevitável. Sem mencionar as sérias ameaças (clima, meio ambiente, saúde) que estão a pesar no planeta e que só poderíamos enfrentar com uma solidariedade global que precisamente nos falta.

Há mais de meio século que o autor observa o mundo e o percorre. Estava em Saigão no final da Guerra do Vietname, em Teerão durante o advento da República Islâmica. Neste livro poderoso e abrangente, faz de espectador engajado e pensador, misturando histórias e reflexões, às vezes contando grandes eventos de que foi uma das poucas testemunhas oculares, e depois elevando-se ao papel de historiador acima da sua própria experiência para nos explicar por que sucessivos desvios a humanidade passou para se encontrar assim no limiar do naufrágio.