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A nota alegre dos tribunaes

LT004888
1893
Alfredo Pinto

Editora La Bécarre
Idioma Português PT
Estado : Usado 4/5
Encadernação : Capa dura
Disponib. - Em stock

€28
Mais detalhes
  • Ano
  • 1893
  • Código
  • LT004888
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 13,00 x 20,00 x
  • Nº Páginas
  • 338

Descrição

Colecção de Chronicas: primeira série, anno de 1892.

Curiosa colecção de crónicas sobre o dia-a-dia do Tribunal da Boa Hora. "O réu é um homem do povo, de meia-idade, forte, trigueiro, de olhar franco e alegre. Vem pela primeira vez ao tribunal por haver maltratado a sua mulher, que gritou por socorro, mas que logo depois tentou por todos os meios subtrair seu marido à acção da justiça, chegando até a confessar que ele lhe batera com carradas de razão por ela estar de palestra com as vizinhas em vez de cuidar dos arranjos domésticos. Juiz - para o réu - "É verdade que maltratou a sua mulher?" Ele - "É sim senhor. Para que serve negá-lo se isso é verdade e eu não preciso faltar a ela para mostrar que tive razão?". Juiz - "Não teve vergonha, o senhor, que me parece um homem sério e um trabalhador honesto, de bater em sua mulher?" Ele - sorrindo - "Então que dúvida? Havia talvez de bater nas dos vizinhos! Não, que essas têm lá os seus maridos para as castigarem, se forem homens como eu e não quiserem que nas suas casas governe mais a galinha que o galo". E, no final, conta o cronista, este caso terminou com "uma pequena multa aplicada ao delinquente e que também serviu de castigo à mulher que pelo seu desleixo deu lugar ao conflito"..."

A nota alegre dos tribunaes

€28

LT004888
1893
Alfredo Pinto
Editora La Bécarre
Idioma Português PT
Estado : Usado 4/5
Encadernação : Capa dura
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 1893
  • Código
  • LT004888
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 13,00 x 20,00 x
  • Nº Páginas
  • 338
Descrição

Colecção de Chronicas: primeira série, anno de 1892.

Curiosa colecção de crónicas sobre o dia-a-dia do Tribunal da Boa Hora. "O réu é um homem do povo, de meia-idade, forte, trigueiro, de olhar franco e alegre. Vem pela primeira vez ao tribunal por haver maltratado a sua mulher, que gritou por socorro, mas que logo depois tentou por todos os meios subtrair seu marido à acção da justiça, chegando até a confessar que ele lhe batera com carradas de razão por ela estar de palestra com as vizinhas em vez de cuidar dos arranjos domésticos. Juiz - para o réu - "É verdade que maltratou a sua mulher?" Ele - "É sim senhor. Para que serve negá-lo se isso é verdade e eu não preciso faltar a ela para mostrar que tive razão?". Juiz - "Não teve vergonha, o senhor, que me parece um homem sério e um trabalhador honesto, de bater em sua mulher?" Ele - sorrindo - "Então que dúvida? Havia talvez de bater nas dos vizinhos! Não, que essas têm lá os seus maridos para as castigarem, se forem homens como eu e não quiserem que nas suas casas governe mais a galinha que o galo". E, no final, conta o cronista, este caso terminou com "uma pequena multa aplicada ao delinquente e que também serviu de castigo à mulher que pelo seu desleixo deu lugar ao conflito"..."