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Confesso que vivi – Memórias

LT018519
1979
Pablo Neruda

Editora Europa-América
Idioma Português PT
Estado : Usado 4/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€16
Mais detalhes
  • Ano
  • 1979
  • Colecção
  • Estudos e Documentos
  • Idioma Original
  • Castelhano
  • Tradutor
  • Arsénio Mota
  • Código
  • LT018519
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 14,00 x 21,00
  • Nº Páginas
  • 339

Descrição

«Estas memórias ou recordações são intermitentes e por vezes fugidias na memória, porque a vida é precisamente assim. É a intermitência do sono que nos permite aguentar os dias de trabalho. Muitas das minhas recordações desvaneceram-se ao evocá-las, ficaram em pó como um vidro irremediavelmente ferido. As memórias do memorialista não são as memórias do poeta. Aquele viveu talvez menos, mas fotografou muito mais, recreando-nos com a perfeição dos pormenores. Este entrega-nos uma galeria de fantasmas sacudidos pelo fogo e pela sombra da sua época. Não vivi, talvez, em mim mesmo; vivi, talvez, a vida dos outros. De quanto nestas páginas deixei escrito se desprenderão sempre — como nos arvoredos de Outono, como no tempo das vindimas — as folhas amarelas que vão morrer e as uvas que reviverão no vinho sagrado. A minha vida é uma vida feita de todas as vidas - as vidas do poeta.»

Confesso que vivi – Memórias

€16

LT018519
1979
Pablo Neruda
Editora Europa-América
Idioma Português PT
Estado : Usado 4/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 1979
  • Colecção
  • Estudos e Documentos
  • Idioma Original
  • Castelhano
  • Tradutor
  • Arsénio Mota
  • Código
  • LT018519
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 14,00 x 21,00
  • Nº Páginas
  • 339
Descrição

«Estas memórias ou recordações são intermitentes e por vezes fugidias na memória, porque a vida é precisamente assim. É a intermitência do sono que nos permite aguentar os dias de trabalho. Muitas das minhas recordações desvaneceram-se ao evocá-las, ficaram em pó como um vidro irremediavelmente ferido. As memórias do memorialista não são as memórias do poeta. Aquele viveu talvez menos, mas fotografou muito mais, recreando-nos com a perfeição dos pormenores. Este entrega-nos uma galeria de fantasmas sacudidos pelo fogo e pela sombra da sua época. Não vivi, talvez, em mim mesmo; vivi, talvez, a vida dos outros. De quanto nestas páginas deixei escrito se desprenderão sempre — como nos arvoredos de Outono, como no tempo das vindimas — as folhas amarelas que vão morrer e as uvas que reviverão no vinho sagrado. A minha vida é uma vida feita de todas as vidas - as vidas do poeta.»