Numerado por Luiz Pacheco, o editor, com o nº 92, e dedicado à jornalista Margarida Dias da Silva.
«Romancista, poeta, dramaturgo e tradutor português, natural de Lisboa, Virgílio Martinho passou a sua infância na província, regressando mais tarde a Lisboa, onde completou os estudos secundários. Desenhista técnico de profissão, abandonou essa actividade para se dedicar inteiramente, embora já na fase final da sua vida, à sua paixão pelo teatro e ao Grupo de Campolide, que entretanto adoptaria o nome de Companhia de Teatro de Almada. Estreou-se literariamente em 1958 com Festa Pública, um texto híbrido, misto de poema e novela fantástica, integrado na antologia de textos surrealistas coligida por Mário Cesariny, A Antologia em 1958 (1958). Se nesta primeira fase a sua escrita foi fortemente marcada pelo surrealismo, a partir dessa altura, sobretudo na ficção, começou a enveredar pelos caminhos do neo-realismo, embora transformado por meio da alegoria de carácter ideológico. É exemplo disto o romance O Grande Cidadão (1963), adaptado ao teatro em 1976. Da sua obra dramática consta ainda a peça Filopópolus (1970), levada aos palcos em 1973. É ainda autor das obras Relógio de Cuco (1973) e O Concerto das Buzinas (1976).» in escritas.org
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Numerado por Luiz Pacheco, o editor, com o nº 92, e dedicado à jornalista Margarida Dias da Silva.
«Romancista, poeta, dramaturgo e tradutor português, natural de Lisboa, Virgílio Martinho passou a sua infância na província, regressando mais tarde a Lisboa, onde completou os estudos secundários. Desenhista técnico de profissão, abandonou essa actividade para se dedicar inteiramente, embora já na fase final da sua vida, à sua paixão pelo teatro e ao Grupo de Campolide, que entretanto adoptaria o nome de Companhia de Teatro de Almada. Estreou-se literariamente em 1958 com Festa Pública, um texto híbrido, misto de poema e novela fantástica, integrado na antologia de textos surrealistas coligida por Mário Cesariny, A Antologia em 1958 (1958). Se nesta primeira fase a sua escrita foi fortemente marcada pelo surrealismo, a partir dessa altura, sobretudo na ficção, começou a enveredar pelos caminhos do neo-realismo, embora transformado por meio da alegoria de carácter ideológico. É exemplo disto o romance O Grande Cidadão (1963), adaptado ao teatro em 1976. Da sua obra dramática consta ainda a peça Filopópolus (1970), levada aos palcos em 1973. É ainda autor das obras Relógio de Cuco (1973) e O Concerto das Buzinas (1976).» in escritas.org