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Le Portugal central

LT004798
1982
Orlando Ribeiro

Editora Instituto Nacional de Investigação Cientifica
Idioma Francês
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€30
Mais detalhes
  • Ano
  • 1982
  • Edição
  • 2
  • Código
  • LT004798
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 12,00 x 18,00 x
  • Nº Páginas
  • 180 + XXII

Descrição

Reimpressão fac-similada da primeira edição de 1949.

Ilustrado com 14 figuras no texto e em extratexto, 38 fotografias a preto e branco e 10 cartas geográficas.

Orlando Ribeiro, Renovador da Geografia em Portugal Um longo hiato, durante o qual a Geografia foi muito pouco praticada em Portugal, seguiu-se ao florescimento brusco mas breve que tinha conhecido no século XVI, pela obra de alguns brilhantes geógrafos exploradores. Nem os Jesuítas, nos seus colégios, nem os reformadores dos séculos XVIII e XIX deram verdadeira importância a esta ciência, considerada auxiliar da História. Apenas trabalharam alguns corógrafos compiladores, mas a Geografia não tinha lugar na Universidade. Alguns precursores apareceram nos fins do século XIX: o engenheiro florestal Barros Gomes, o oficial do Exército Gerardo Pery, o médico Silva Telles. Mas será apenas em 1922, quando Amorim Girão se doutorou em Geografia em Coimbra e desenvolveu aí a sua obra original, que a Geografia ganhou realmente uma dimensão universitária, mas sem sair de um quadro regional e nacional. Deve-se a Orlando Ribeiro a criação de um novo foco, em Lisboa, que atingiu logo dimensão e fama internacional. Ainda estudante, sentiu a necessidade em alargar a formação recebida, frequentando as aulas dos melhores professores em diversas ciências, ajudando o velho Leite de Vasconcellos na preparação da sua obra, trabalhando no campo sob a direção do geólogo suiço Fleury. Não hesitou em seguir para Paris, em 1937, como Leitor de português, aproveitando para alargar e aprofundar a sua formação em Geografia, História e Geologia e para participar, em 1938, no Congresso Internacional de Geografia de Amesterdão. Voltando para Portugal em 1940, nomeado sucessivamente Professor em Coimbra e Lisboa, cria em 1943 o Centro de Estudos Geográficos, publica em 1945 a brilhante síntese Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico (na sua 7ª edição, continua hoje um dos textos básicos da cultura portuguesa), organiza em 1949 o primeiro Congresso Internacional de Geografia do pós-guerra, ocasião de abundantes publicações de difusão internacional (4 volumes de Actas e 6 Livros-guias das excursões, escritos em francês). Nos anos seguintes viaja muito através do Mundo, em especial pelos países tropicais marcados pela Expansão ibérica, ganhando assim uma vasta experiência que lhe permite entender melhor a originalidade de "Um Povo na Terra". Quando uma reforma curricular permite, enfim, que afluam alunos ao curso de Geografia, vê juntarem-se jovens esperançosos ao pequeno grupo dos primeiros discípulos, oriundos de horizontes universitários muito variados, que tinha reunido por ocasião do Congresso de 1949. Manda estagiar estes jovens em diversos centros vivos de investigação, em França, Alemanha, Suécia, Inglaterra e Estados Unidos, para incentivar, alargar e fortalecer as suas diversas vocações.

Le Portugal central

€30

LT004798
1982
Orlando Ribeiro
Editora Instituto Nacional de Investigação Cientifica
Idioma Francês
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 1982
  • Edição
  • 2
  • Código
  • LT004798
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 12,00 x 18,00 x
  • Nº Páginas
  • 180 + XXII
Descrição

Reimpressão fac-similada da primeira edição de 1949.

Ilustrado com 14 figuras no texto e em extratexto, 38 fotografias a preto e branco e 10 cartas geográficas.

Orlando Ribeiro, Renovador da Geografia em Portugal Um longo hiato, durante o qual a Geografia foi muito pouco praticada em Portugal, seguiu-se ao florescimento brusco mas breve que tinha conhecido no século XVI, pela obra de alguns brilhantes geógrafos exploradores. Nem os Jesuítas, nos seus colégios, nem os reformadores dos séculos XVIII e XIX deram verdadeira importância a esta ciência, considerada auxiliar da História. Apenas trabalharam alguns corógrafos compiladores, mas a Geografia não tinha lugar na Universidade. Alguns precursores apareceram nos fins do século XIX: o engenheiro florestal Barros Gomes, o oficial do Exército Gerardo Pery, o médico Silva Telles. Mas será apenas em 1922, quando Amorim Girão se doutorou em Geografia em Coimbra e desenvolveu aí a sua obra original, que a Geografia ganhou realmente uma dimensão universitária, mas sem sair de um quadro regional e nacional. Deve-se a Orlando Ribeiro a criação de um novo foco, em Lisboa, que atingiu logo dimensão e fama internacional. Ainda estudante, sentiu a necessidade em alargar a formação recebida, frequentando as aulas dos melhores professores em diversas ciências, ajudando o velho Leite de Vasconcellos na preparação da sua obra, trabalhando no campo sob a direção do geólogo suiço Fleury. Não hesitou em seguir para Paris, em 1937, como Leitor de português, aproveitando para alargar e aprofundar a sua formação em Geografia, História e Geologia e para participar, em 1938, no Congresso Internacional de Geografia de Amesterdão. Voltando para Portugal em 1940, nomeado sucessivamente Professor em Coimbra e Lisboa, cria em 1943 o Centro de Estudos Geográficos, publica em 1945 a brilhante síntese Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico (na sua 7ª edição, continua hoje um dos textos básicos da cultura portuguesa), organiza em 1949 o primeiro Congresso Internacional de Geografia do pós-guerra, ocasião de abundantes publicações de difusão internacional (4 volumes de Actas e 6 Livros-guias das excursões, escritos em francês). Nos anos seguintes viaja muito através do Mundo, em especial pelos países tropicais marcados pela Expansão ibérica, ganhando assim uma vasta experiência que lhe permite entender melhor a originalidade de "Um Povo na Terra". Quando uma reforma curricular permite, enfim, que afluam alunos ao curso de Geografia, vê juntarem-se jovens esperançosos ao pequeno grupo dos primeiros discípulos, oriundos de horizontes universitários muito variados, que tinha reunido por ocasião do Congresso de 1949. Manda estagiar estes jovens em diversos centros vivos de investigação, em França, Alemanha, Suécia, Inglaterra e Estados Unidos, para incentivar, alargar e fortalecer as suas diversas vocações.